terça-feira, 15 de março de 2016

Parabéns!


O prometido é devido. Ao todo, 24 entradas no nosso blog, resultado do trabalho de 23 alunos do 1º ano da licenciatura em Comunicação e Jornalismo. Parabéns aos repórteres que deram notícia de todas as iniciativas da 4ª Semana de Comunicação, Artes e Tecnologias, que decorreu de 7 a 11 de março na Universidade Lusófona, em Lisboa.

Trabalhadores, procuram-se


Entre as várias iniciativas desenvolvidas ao longo de cinco dias, a 4ª Semana de Comunicação, Artes e Tecnologias contou com uma “Jobshop em Comunicação” que trouxe à Lusófona, a 11 de março, o Grupo Impala e a Tox’Inn. Duas empresas que se mostraram disponíveis para receber currículos para apreciação de alunos da Lusófona.

Victor Neto, diretor de Recursos Humanos da Impala, destacou as quatro décadas de experiência do Grupo e a liderança continuada no setor das revistas femininas e de sociedade com a Maria e a Nova Gente, respetivamente. O responsável sublinhou a diversidade de ofertas do Grupo Impala, com áreas de negócio que, para além da comunicação, abrangem hotelaria, tecnologia e multimédia.

A agência de marketing promocional Tox’Inn também marcou presença, dando a conhecer o portefólio da empresa e as iniciativas mais recentes. Teresa Pereira, account na Tox’Inn, explicou que a empresa recruta tendo em conta as características específicas requeridas pelos seus clientes. No mercado desde 2005, a Tox’Inn tem como slogan “é um projeto especial para clientes especiais”.

Mariana Moita


segunda-feira, 14 de março de 2016

Sobre as mulheres na política portuguesa


A 4ª Semana de Comunicação, Artes e Tecnologias encerrou a 11 março com a apresentação do livro Mulheres, Liderança Política e Media, resultado da tese de doutoramento de Carla Martins. A obra foi introduzida por Ana Cabrera, da Universidade Nova de Lisboa e por Teresa Flores, da Universidade Lusófona, que elogiaram o trabalho da investigadora.


Carla Martins, que trabalha na Entidade Reguladora para a Comunicação Social e é professora no Departamento de Ciências da Comunicação da Lusófona, procurou analisar a visibilidade mediática da liderança feminina na política. O estudo centrou-se na cobertura da imprensa de duas mulheres: Maria de Lourdes Pintasilgo, até agora a única “primeiro-ministro” portuguesa, em 1979, e  Manuela Ferreira Leite, primeira ministra das Finanças, em 2002, e primeira mulher a liderar um partido político em Portugal, ao assumir a presidência do PSD, em 2008.

A investigadora demonstra que, apesar da democracia conquistada com a Revolução de 25 de Abril de 1974, as mulheres continuam a ter dificuldade em ascender na hierarquia de poder, e, em particular, na do poder político. E isto, apesar de as mulheres poderem ser “tão competentes quanto os homens na política”, sublinhou Carla Martins.

Rafaela Correia e Ricardo Costa